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Aumentou o registro de armas de fogo / foto divulgação / internet |
Números de armas de fogo registrados em 2019 são as maiores em duas décadas.
Os registros para posse de arma de fogo no Brasil aumentaram 48% durante os primeiros 11 meses da presidência de Jair Bolsonaro, informou o diário Folha de S.Paulo nesta sexta-feira (27/12). O volume de novos cadastros passou de 47,6 mil em 2018, para 70,8 mil de janeiro até novembro deste ano, batendo o recorde pelo menos desde 1997, dado mais antigo obtido pelo jornal.
O levantamento trata da permissão para posse de armas mantidas em casa ou no comércio: os brasileiros que têm este tipo de autorização não podem andar armados nas ruas. Registros de armas para caçadores, atiradores e colecionadores, concedidos pelo Exército brasileiro também aumentaram 8%, passando de cerca de 60 mil, em 2018, para 65 mil nos 11 meses de 2019.
A liberalização da posse e porte foi uma das principais promessas de campanha presidencial de Jair Bolsonaro, eleito em outubro de 2018. Nas redes sociais, o político de direita alega:
"O que torna uma arma nociva depende 100% das intenções de quem a possui. Defendo a liberdade, com critérios, para cidadãos que querem se proteger e proteger suas família"
Em seu primeiro ano de mandato, o chefe de Estado publicou oito decretos flexibilizando a posse e porte de armas, mas teve que recuar na maioria das vezes porque as medidas desencadearam um fervor na esquerda, aonde levou aumentou as controvérsias e contestações judiciais, com opositores argumentando que o maior número de armas só agravaria a violência, num país com elevada taxa de homicídios.
Com tudo o número de homicídios caiu 22% em todo o país durante o primeiro semestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2018. A informação foi divulgada no Dia 14 de Outubro , em Brasília, pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Em outubro havia 1.013.139 registros ativos no país, apenas no sistema mantido pela Polícia Federal, que se ocupa da posse de armas mantidas em casa e no comércio. Em 2018, o Fórum de Segurança Pública, organização não governamental, que recolhe dados sobre crimes no país, estimou que 57.341 pessoas foram assassinadas no Brasil. Diz Folha de S.Paulo.
Porém dados levantados por essa redação (Segue Brasil News), o aumento da procura de registros de armas de fogo, foi gradativa nós últimos anos, não ficando a cargo do governo de Jair Bolsonaro.
O número de registros de arma de fogo para pessoas físicas realizados pela Polícia Federal quintuplicou nos últimos dez anos. Segundo dados, emitidos pelo Instituto Sou da Paz por meio da Lei de Acesso a Informação, mostram que, no período de 2008 a 2017, a quantidade de armas registradas saltou de 6.260 para 33.03
No período, os dados mostram um forte aumento no número de registros principalmente a partir de 2013, quando 19.476 armas foram documentadas. Em 2014, a quantidade subiu para 24.204; em 2015, 36.303; em 2016, 32.552; e em 2017, 33.031.
'A gente (SBN), acredita que isso está bastante relacionado tanto a uma sensação de insegurança das pessoas e uma dificuldade de ver respostas efetivas do Estado'
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